Sinopse
Ficha técnica
Uma extensa área de terra. Milhares de pessoas envolvidas. Interesses econômicos internacionais. Questões religiosas. Interferência de forças do estado. Conflito armado. Mortes. Muitas mortes.
Uma narrativa oficial. Lembranças que aos poucos são apagadas. Com elementos comuns a tantas tragédias, o Sul do Brasil foi palco de uma das mais dramáticas guerras que já aconteceram em solo brasileiro.
Santa Catarina. Início do século XX. Uma história que precisa ser revisitada.
Trajetória
Estreado em 2019, o espetáculo apresenta, por meio do teatro de animação, um recorte sobre a Guerra do Contestado, conflito de terras ocorrido no início do século XX, envolvendo os estados de Santa Catarina, Paraná, o Exército Brasileiro, a empresa norte-americana Brazil Railway e a população local.
Contemplado com o Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017, a montagem partiu de uma extensa pesquisa bibliográfica e de campo, que culminou no desenvolvimento de uma dramaturgia original, dando voz aos vencidos da guerra, o povo caboclo. O título do espetáculo, no plural, sugere tudo o que lhes foi contestado durante os quatro anos de conflito: suas terras, seus direitos e suas vidas.
O espetáculo soma 60 apresentações em cidades de SC, PR e SP, fazendo parte de eventos como FITA - Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis/SC (2019), Animaneco - Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Joinville/SC (2020 e 2022), Mostra Tropé (online) de Itapira/SP (2020), Maratona Cultural de Florianópolis/SC (2022), 7º Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha de Itajaí/SC (2022) e 11º Festival de Teatro de Indaial/SC (2023). Também realizou diversos projetos de circulação, como o IDC/SC (2022), Sesc Encena Paraná (2022), Contestados nas Escolas (2022) e Contestados no Vale (2022) e Contestados no Vale do Contestado (2023).
Em 2023 foi selecionado para compor o catálogo brasileiro da Quadrienal de Praga com destaque para sua cenografia e arquitetura teatral.
Direção: Willian Sieverdt
Atuação: Laura Correa e Mônica Longo
Dramaturgia: Guilherme Peixoto, Laura Correa, Mônica Longo e Willian Sieverdt
Texto: Gregory Haertel
Operação técnica: Guilherme Peixoto
Cenografia: Jaime Pinheiro
Trilha Sonora: Guilhermo Santiago
Desenho e Pintura de Figuras Planas: Marcos Leal
Mecanismos: Guilherme Peixoto
Iluminação: Flávio Andrade
Figurino: Lucas David
Arte Gráfica: Antônio Humberto
Voz do Monge: Luciano Pedro Estevão